Ministrada por Renato Del Campão e Eduardo Kraemer, a Oficina Teatro do Oprimido é uma parceria entre a Casa de Teatro de Porto Alegre e a Cia. Teatrofídico.
A OFICINA TEATRO DO OPRIMIDO / AUGUSTO BOAL, parceria entre a Casa de Teatro de Porto Alegre e a Cia. Teatrofídico, tem como foco três módulos criados pelo teatrólogo Augusto Boal onde se prioriza sinteticamente sua prática, boa parte concentrada no livro “Jogos Para Atores e Não Atores”, o mais vendido de sua autoria no mundo, com dezenas de edições em inglês, francês e traduções nos cinco continentes.
O segredo do sucesso é sua simplicidade formal: as técnicas teatrais podem ser aplicadas em todas atividades humanísticas, todos os campos de conhecimento humano e de pesquisa e, claro, no próprio TEATRO.
Desenvolvem-se personagens realistas ou não, dramáticos e épicos. Portanto, atores profissionais ou amadores de qualquer comunidade também. Afinal, já dizia Leon Tolstói “fale de sua aldeia e estará falando do mundo”.
O processo teatral coordenado por RENATO DEL CAMPÃO e EDUARDO KRAEMER possibilita:
· exercícios físicos (monólogos corporais)
· jogos (diálogos corporais) calcados nas técnicas de Teatro Imagem
· Teatro Invisível (investigação externa com público na rua)
· Teatro Fórum (um brainstorming coletivo, com roteirização de temática comum proposta por participantes, construção de personagens com foto) para posterior apresentação no Café Bertoldo da Casa de Teatro de Porto Alegre
04 de outubro a 07 de dezembro de 2018
quintas e sextas, das 20h30 às 22h30
FERIADOS: 12/10 (Nª Srª Aparecida) – 02/novembro (Finados) – 15/novembro (Proclamação da República)
APRESENTAÇÃO DE CONCLUSÃO: 07 de dezembro de 2018
NÍVEL: iniciação, intermediário e avançado
16 encontros + apresentação de conclusão = 40 h/aula
GANHA 01 CAMISETA ou 01 SQUEEZE + CERTIFICADO
CAPACIDADE MÁXIMA: 20 ALUNOS
Casa de Teatro de Porto Alegre
(Rua Garibaldi, 853 - Porto Alegre/RS)
Augusto Boal e o Teatro do Oprimido (2010)
O documentário apresenta a trajetória do teatrólogo e dramaturgo Augusto Boal na sistematização do Teatro do Oprimido. Um teatro que visa transformar quem dele faz parte, um instrumento de transformação social.
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RENATO DEL CAMPÃO
com 38 anos como profissional das artes, estudou durante o ano de 1999 com Augusto Boal e seus monitores do Centro de Teatro do Oprimido do Rio de Janeiro, o CTO-RIO localizado no Teatro Glauce Rocha, uma referência mundial da técnica. Graças ao extinto projeto "Descentralização da Cultura", da Prefeitura de Porto Alegre, foi feita uma seleção de oficineiros para aplicarem posteriormente nas suas respectivas comunidades. Del Campão ficou com o IAPI, onde durante todo esse ano construiu o roteiro de “Quem Te Viu, Quem TV”, apresentado no Teatro Renascença.
Atuante desde 1980, tem quase cem títulos em seu currículo onde se destacam suas atuações com o grupo Balaio de Gatos e peças como “Navalha na Carne”, de Plínio Marcos; ”Gaspar Hauser”, de Jacob Wassermann; ”Zoo”, de Edward Albee; ”A Vida Escrachada de Joana Martiní e Baby Stompanato”, de Bráulio Pedroso; ”Senhora dos Afogados” e “A Serpente”, de Nelson Rodrigues; ”Jogos na Hora da Sesta”, de Roma Mahieu; ”Querem Acabar Comigo” e “Caio de Boca e Alma”, de Caio Fernando Abreu; ”Viva Água Viva”, de Clarice Lispector; ”Quem Tem Medo de Itália Fausta?”, de Miguel Magno e Ricardo Almeida; "A Dama do Mar”, de Henrik Ibsen; ”Cadarço de Sapato ou Ninguém Está Acima da Redenção”, de Sarah Kane e atualmente “Cabaré Veneno”, uma criação coletiva que comemora os quinze anos da Cia. Teatrofídico, onde está desde o início como um dos fundadores, ao lado de Eduardo Kraemer, diretor do grupo e seu parceiro aqui. Por “Cadarço” recebeu o Prêmio Açorianos de Melhor Ator em 2015 (Kraemer o de Melhor Diretor).
Além dos títulos citados, vale lembrar duas comédias criadas com Zé Adão Barbosa (Carrie, a Histérica e No Tempo do Onça) a peça infantil “Os Três Porquinhos”, de Hélio Barcellos Jr, onde recebeu o Tibicuera de Melhor Ator em 1998 como o Lobo Mau. Escreveu o livro “A Comédia Negra”, com onze textos seus e no cinema atuou em “O Homem Que Copiava”, de Jorge Furtado e no inédito “Legalidade”, de Zeca Brito. Foi um dos roteiristas de “Memorial de Maria Moura” para a Rede Globo em 1996, a minissérie mais vendida no Exterior até hoje.
EDUARDO KRAEMER
Melhor Diretor 2015 - BRASKEM Em Cena 2016. É diretor teatral a 20 anos e dirige a Cia. Teatrofídico a 15, onde produziu e encenou mais de 15 espetáculos reconhecidos pelo público e pela crítica, como "Jogos na Hora da Sesta", vencedor do Açorianos 2014 de Melhor Iluminação e indicado a Melhor Ator (Renato Del Campão); "Caio de Boca e Alma", de Caio Fernando Abreu; "Eu preciso aprender a ser só", vencedor do Prêmio Açorianos 2005 de Melhor Trilha Sonora Adaptada e indicado a Melhor Atriz (Sayonara Sosa) e Melhor Cenografia; "A Serpente", de Nelson Rodrigues, também indicado a Melhor Ator (Renato Del Campão); "Apareceu a Margarida" indicado a Melhor Ator (Renato Del Campão) e em 2015 "Cadarço de Sapato ou ninguém está acima da redenção", vencedor AÇORIANOS MELHOR DIREÇÃO, MELHOR ATOR (Renato Del Campão) e MELHOR CENOGRAFIA (Alexandre Navarro), onde também foi indicado a MELHOR ESPETÁCULO E PRODUÇÃO.
EMinistrou várias oficinas dentro do Projeto Usina das Artes e fez oficinas com diversos nomes da cena teatral gaúcha e nacional tendo, por último, participado da Oficina de Performance OUVIDORIA com o diretor Matteo Bonfitto. Trabalhou 13 anos na produção do Porto Alegre Em Cena e atualmente trabalha a 7 anos no Festival Palco Giratório do SESC.
SOBRE A CIA. TEATROFÍDICO
Fundada em 2003, a Cia. Teatrofídico realiza suas atividades tendo por objetivo o aprimoramento de sua linguagem cênica e de seus integrantes e a construção de uma consciência coletiva e de transformação social e individual.
No início de 2005 o grupo entrou para o Projeto Usina das Artes, onde permaneceu em residência artística por 10 anos. Em 2018 o grupo completa 15 anos de atividades ininterruptas. Neste período realizou experimentos, oficinas, aprimoramento físico do elenco e diversas montagens de autores tais como Roma Mahieu, Caio Fernando Abreu, Tennessee Williams, Luis Buñuel, Nelson Rodrigues, Clarice Lispector e Sara Kane, com o espetáculo "Cadarço de Sapato ou Ninguém está acima da redenção" onde recebeu os prêmios de Melhor Direção (Açorianos 2015 e Braskem Em Cena 2016) Ator e Cenografia (Açorianos 2015).
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